Um paraíba depois de Além Paraíba

Foi o primeiro Natal na nova casa dos meus sogros, os Blumers, que beirando os 80 anos estão começando uma vida também nova numa cidadezinha de menos de dois mil habitantes no Sudeste das Minas Gerais. Comemoramos antecipadamente com o braço da família que vive no Rio e em seu entorno, num fim de semana repleto de alegria.

A casa estava cheia de gente e a mesa farta como numa fazenda. Havia uma montanha de comida que levaríamos um mês para dar cabo – o leitão à pururuca estava dos Deuses. Pense num trem bom: foram inúmeras risadas, muitas cervejas, algumas bicadas de cachaça e um hilário forró pé-de-serra, ou seria pé-de-chinelo?

Os Blumers estavam felizes que só pinto no lixo. Mara, então, não parava de lamber a cria, já que o filho Fernando veio especialmente de Jericoacoara para o rega-bofe. Todos os netos compareceram, os agregados também e até a inquilina apareceu (tempos modernos: é assim que trato carinhosamente a ex de meu enteado).

Parecia que tinha voltado às minhas origens, até o rio que cruzei me remeteu ao Estado em que nasci. Cheguei a ir depois de Além Paraíba! Talvez por conta da saudade da terrinha e dos parentes que ainda vivem por lá, a foto abaixo me lembrou da adolescência.

Tá curioso? Então clica aí para ver a tal fotinha.

Ok, é uma piada interna (poucos tripulantes deste blog vão entender), mas tenho certeza que alguns irão correndo pra caixa de comentários, afinal não é sempre que deixo brecha pra turma tirar um sarro com minha cara.