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Roda ou cana, eis a questão

quarta-feira, 23 fevereiro, 2011 @ 12:07 am

PortGinesta

Não tem coisa pior pra atravancar o cockpit de um veleiro do que a roda de leme, principalmente num barco pequeno. É um trambolho que atrapalha a circulação, ocupa espaço de dois tripulantes sentados (um de cada lado), além do custo mais alto e do peso extra de todo o sistema: quadrante, pedestal, roldanas e cabos de aço.

Com uma cana de leme, basta fundear e é só levantá-la para ter todo o cockpit livre e desimpedido. Isso sem falar da simplicidade mecânica, principalmente se o leme for externo.

Ibiza40Nos barcos grandes, vá lá. E se tiver uma popa larga, como é a tendência atual, uma roda de leme me parece imprescindível – alguns barcos teem até duas, uma em cada bordo.

Um paliativo para o incômodo é remover a roda de leme quando fora de uso, uma faina a mais em cada ancoragem. Outra solução é a roda dobrável da Holt Nautos, que é dividida em três pedaços e, quando dobrada, fica só a parte do meio.

Mas a solução ideal eu encontrei na Port Ginesta, uma marinazinha de quase 1500 vagas, a meio caminho entre Vilanova e Barcelona, nas coordenadas 41º 15’40 N e
1º 55’20 E
, quando fomos lá passar o dia com a família do veleiro Yemanjá Dos de Teclo, Ciça e a filharada.

Como pode ser visto na foto acima, a roda de leme do Cold & Hot, um Ibiza 40 do estaleiro Dimarnau, camba para cada um dos bordos. Eu não sei por você, mas achei genial.

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  1. tangatamanu permalink
    quarta-feira, 23 fevereiro, 2011 @ 2:14 pm 2:14 pm

    Ibiza 40 ? ai ai, quem me dera…

    😉

    Por enquanto a única coisa que entorta no Tangata é a cana… e o comandante !

    Abraço e parabéns pelo blog, cada dia mais interessante !

    Ricardo

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