Craca à Toa

A brincadeira que fiz sobre a descoberta de um tipo de craca alpinista, que sobe pelo costado do barco podendo chegar até o mastro, no post “Caraca, que Craca!” rendeu frutos.

Além de estar entre os 10+ Populares do MaraCatu Weblog, a foto foi publicada na seção Splash da Revista Náutica que está nas bancas (a edição 236).

Pois não é que o valente Rio 20 foi salvo? Recebemos um simpático e-mail do Juca Andrade contando o destino do, agora, Craca à Toa.

Nossa, você não pode sequer imaginar quanta risada isso já não rendeu. Sou advogado aqui em Santos e na minha sala de trabalho fiz um mural com algumas fotos do barco, a matéria da revista e o seguinte título: “É nosso!” (uma resposta à provocação final da matéria da Náutica, “Já pensou se fosse seu?”).

Não sei se você sabe, mas o barco foi resgatado pelo meu  amigo José Carlos Teixeira Winther e a maior parte das cracas quem tirou mesmo não fomos nós (eu e Fabio Angelino, meu sócio na encrenca), mas o “Capanga”, marinheiro  da região de Angra/Paraty.

O barco é nosso desde julho do ano passado, mas só começamos a trabalhar nele com mais afinco em março desse ano. O José Carlos nos cedeu um terreno atrás da casa dele, às margens da Guarapiranga, a custo zero (risos). Mas a logística para transportá-lo até lá foi meio complicada.

Estamos trabalhando no interior primeiro, tirando tudo de dentro… Se por fora parecia haver cracas, por dentro estava muito, mas muito, mas muito pior. Zeramos o interior do barco, nem o tanque de água sobreviveu (e não é que tinha craca dentro???).

Acredito que até agosto o serviço esteja bem adiantado. Apenas eu e meu amigo  trabalhamos na “empreita”, utilizando um ou dois finais de semana por mês para isso.

Mas acredito que em um futuro não muito distante o pequeno Equinoster, que agora se chama “Craca à toa” (ahahaha)  estará lado a lado do MaraCatu, num lugar bacana, para a gente prosear até perder o tempo de vista!