Polinésio – o sonho a construção e a viagem
E lá se vão nove anos desde que Tarcísio e Dandô, mais o filho Pedro, se mudaram para o Polinésio, um catamarã Tiki 21’ projetado por James Wharram e construído no quintal de sua casa em Recife. Como caramujos, com a casa de meros 6,60 m nas costas, eles navegaram mais de 2 000 milhas, fizeram mais de 50 escalas pelo caminho e foram dar com os costados nas praias da Baía de Paraty.
Mas a história começou mesmo 16 anos atrás com a leitura do 1º livro de Aleixo Belov, quando deu o comichão inicial, a vontade de ter seu próprio veleiro, e com a ajuda do amigo Godoy, que lhe passou as bases da marinharia e os planos do Hinemoa 23’, também de Wharram, depois trocado pelo projeto do Tiki. Dois anos de construção depois, em 2000, veio a mudança para bordo, já no primeiro dia que a “nova casa” foi para a água na tranqüila praia de Barra de Jangadas, ali pertinho de Candeias e Piedade no litoral sul de Recife.
Ficamos uns dias com os Polinésios em Itaparica, a ilha em frente a Salvador que era o porto seguro dos cruzeiristas.
Tarcísio, que costumava pintar paisagens e naturezas mortas nuns quadrinhos de 3 x 2 cm, recebeu a encomenda de Mara para um mini-retrato do MaraCatu e o resultado foi excelente. Era só bater o olho, sem necessidade de uma lupa, e já reconhecíamos o barquinho. Daí para virarmos “empresários” do artista foi um pulo. Tarcísio recebeu dezenas de encomendas para retratar veleiros, trawlers e até de lanchas.
Hoje Tarcísio já plantou uma árvore, fez um filho, deixou de “beber as alcoólicas” desde 1999, está partindo para a construção de um novo barco, agora um Vahine 34’ (10,60 m), um projeto seu seguindo a filosofia dos catamarãs de Wharram, e escreveu um livro. Eita pernambucano arretado!
Na dedicatória de nosso exemplar, por conta dos quadrinhos, o autor nos trata como padrinhos do Polinésio. Olha você que responsa! Pois como padrinhos temos a honra de convidar para o lançamento do seu livro Polinésio – O sonho, a construção e a viagem do meu primeiro veleiro, na terça-feira 13, às 19:30, no happy hour do Empório, na Marina Bracuhy.
Não vai poder comparecer? Não fique a ver navios, clique aqui e encomende o seu .
Linda história. Fiz uma chamada no tw. Saudações.
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Miguel,
Grato, meu caro.
Quando vier pelas bandas de Paraty, vale uma visita ao estaleiro que a família Silva montou na Marina da Praia Grande, na Rodovia Rio-Santos, Km 561.
Se vier de barco, anota aí o way point: 23º 09.163’ S – 044º 41.781’ W
Vamos continuar conjuminando e bons ventos sempre,
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veleiro polinésio .Abração Renato ,Vitória ES.(da âncora rs)
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Até hoje tenho o quadrinho pintado por você.Abração.
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Gostaria de reencontra-lo. É só deixar o endereço.
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Uma bela história, uma bela vida.
Parabéns pelo feito.
Eu também tenho um sonha salgado assim, tomo a liberdade de convidar a todos para visitar meu blog, onde apresento a construção de meu TIKI 26, agora próximo de ir a água.
barcotiki.blogspot.com.br
Miguel N.
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